Certo farmacêutico de uma pequena cidade do interior não acreditava em
Deus. Era muito conhecido no lugar e tinha muitos amigos, alguns dos quais
sempre procuravam falar de Deus e do seu amor para com o ser humano. No entanto,
o homem sempre se negava a falar sobre o assunto.
“Falo sobre qualquer coisa, menos sobre Deus, porque não acredito que
ele existe”, dizia o homem.
Até que um dia, quando o homem estava fechando seu estabelecimento,
algo diferente aconteceu.
Um garoto que ele nunca tinha visto chegou a sua farmácia correndo.
Cansado e quase sem conseguir falar, o menino pediu um remédio
para curar um problema de coração da mãe dele.
O menino não tinha dinheiro, mas afirmou que no dia seguinte voltaria à
farmácia trazendo o dinheiro.
O farmacêutico passava por problemas financeiros porque as vendas
estavam muito fracas, mas mesmo assim ele acreditou na sinceridade do garoto e
o deixou ir com o remédio.
Depois que o menino sumiu na estrada, ele continua arrumando os
remédios e pensando no que havia acabado de fazer. Até que ao observar a
prateleira de onde retirou o remédio ele percebeu que havia entregado o remédio
errado para o menino.
Desesperado ele correu atrás do garoto. Dobrou quatro esquinas e não
mais encontrou o menino. Então voltou para a farmácia, desesperado com a
possibilidade da mãe do garoto morrer por causa do remédio errado.
Consumido pelo desespero, ele, que não acreditava em Deus, resolveu
então orar.
“Senhor, eu não acredito em Ti, mas se Tu livrares esta mulher da morte, eu passarei a acreditar em Ti”.
“Senhor, eu não acredito em Ti, mas se Tu livrares esta mulher da morte, eu passarei a acreditar em Ti”.
Mal ele terminava de orar, deparou-se com o mesmo garoto entrando na
farmácia com o vidro todo quebrado nas mãos.
“Meu senhor, de tão apressado que estava, acabei tropeçando e quebrei o
frasco de remédio. Por favor, me venda outro e manhã mesmo volto para lhe pagar
os dois vidros”.
Com os olhos cheios d’água, ele abraçou-se ao garoto e disse: “Não
precisa me pagar nada, porque o que você meu deu hoje não tem preço”.
Desde aquele dia, o farmacêutico nunca mais duvidou da existência de
Deus e do seu poder em salvar a vida das pessoas.
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