Resolvi escrever um pouco sobre remédios, pois meu filho pela primeira vez teve que tomar antibióticos, pois pegou uma bactéria muito forte e estava evacuando sangue. Claro, que fiquei desesperada por ele estar doente e mais ainda porque ele ia tomar antibiótico e acabei ficando “neurótica” achando que o remédio ia “enfraquecer” meu bebê. Por fim, conversei muito com o pediatra do Júnior e percebi que era apenas insegurança de minha parte, remédio foi necessário, meu filho estava sofrendo muito e agora ele está sadio e aprontando todas.
Toda criança, pelo menos todas que eu conheci, fazem um ECA quando tem que tomar remédio. Mas todas nos somos bem criativas e conseguimos distrair a criança para fazer daquele momento “chato”, algo um pouco mais, digamos aceitável pela criançada.
Tenho certeza que não sou a única mãe que precisa de um pouco de criatividade para dar alguns remédios. O meu filho por exemplo detesta a vitamina que ele tem que tomar todos os dias, o que faço misturo em um suco, claro que sempre pesquiso se a vitamina não interfere no suco, se não vai ter reação, etc. Sou muito cuidadosa com essas informações.
Muitas vezes os remédios não possuem gosto ruim, até por que hoje a medicina farmacêutica coloca “gostinhos” saborosos nos remédios, tratando se torna-los mais agradáveis, porém muitas vezes a criança já por birra, ou por que está muito doente, irritado ou até mesmo com medo, e com isso acaba não “cooperando” com a mamãe.
Dicas:
1 – Se for dar o remédio em forma de conta-gotas ou seringa coloque no lado interno da bochecha, assim evita das crianças cuspirem o medicamento.
2 – Misture o remédio em iogurte com sabor, suco de maça, suco de uva branca, isso vai ajudar a disfarçar o sabor amargo que muitos medicamentos possuem.
3 – Muitas vezes é necessário colocar cor nos remédios, isto é, um soro caseiro com 1 ou 2 gotas de corante alimentício vai ajudar a transformar aquela aparência “transparente” e sem graça em um divertido liquido para se tomar.
4 – Se seu filho está febril, vomitando e muito doentinho, é necessário você buscar remédios em forma de supositório, converse com o pediatra, pois existe a dosagem certa conforme o peso.
5 – Pinte um quadro, exemplo meu filho adora o Doki (cachorro apresentador do canal pago), então faça o seguinte, pegue uma folha em branco e adesivo dos personagens, a cada dose que ele tomar do remédio, deixe que ele cole um adesivo para montar um cenário e com isso no final da medicação teremos um quadro. Vale para um cenário de princesa, monte o castelo, a princesa, um lago, o príncipe; ou até mesmo carros, coloque a pista, os carros, o podium. Seja criativa, você sabe o que seu filho gosta, busque os adesivos e montem o seu quadro. Mostre o quadro para todas as pessoas, papai, vovó, titia, madrinhas, deixe ele orgulhoso da obra de arte. E você tranqüila por que ele tomou todo o remédio.
6 – Se seu filho for maiorzinho, o deixe conduzir o remédio, deixe tomar sozinho, mostre para ele como ele pode fazer, como ele comanda. Com certeza ele vai se sentir um “pequeno adulto”.
7 – Preste atenção se seu filho não gosta do gosto do remédio ou da consistência do mesmo, já vi crianças que não tinham rejeição ao sabor de cereja do medicamento, mas sim ao liquido “grosso”. Tratar disso é mais simples, basta apenas diluir a quantidade CERTA do remédio em outro liquido, como água. Nunca dê a dose menor do que a recomendada.
Atenção a alguns pontos importantes:
1 – Não misturar grande quantidade de comi=da e líquidos no remédio, pois a criança pode não conseguir tomara a dose inteira.
2 – Não esquentar ou esfriar o medicamento, pois pode alterar a eficácia do mesmo.
3 – Todo medicamento misturado a leite/água/iorgute não tem ação imediata. Sempre levará mais tento a absorção pelo organismo.
4 – Penicilina pode perder sua eficácia se misturado a alimentos ácidos como a maça e laranja.
5 – Não misture medicamentos a refrigerantes.
6 – Verifique com o medico se pode “esmagar” o comprimido, pois alguns medicamentos são irritativos no estômago.
Lembre-se: a medicação de uma criança deve ser prescrita pelo médico, e por mais que a criança resista ao remédio, sempre deve ser administrado em dose e horários estipulados pelo médico.
Qualquer dúvida sempre converse com seu pediatra e mencione o fato da criança não estar aceitando o remédio.
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